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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Nova Fonte de Energia Nuclear

     Quando o assunto ´energia nuclear, varios argumentos impedem que esse tipo de fonte seja mais aproveitado: há pouco uranio no planeta, as usinas ocupam muito espaco e o material resultante é muito perigoso. Mas e se outro substancia pudesse pular esses obstaculos e continuar gerando altas quantidades de energia?
     O material em questao é o tório, um metal natural, ligeiramente radioativo. Quando puro, o tório é um metal branco prateado que mantem o seu brilho por diversos meses. Entretanto, em presenca do ar, escurece lentamente, tornando-se cinza ou, eventualmente preto.


   Cientistas nucleares de várias partes do mundo, reunidos em um evento realizado nos Estados Unidos, mostraram-se entusiasmados com o potencial da utilização do tório para geração de eletricidade. O tório é um elemento similar ao urânio, mas ambientalmente mais seguro e com uma maior disponibilidade de reservas geológicas.

      


    Segundo os cientistas, o mundo está se deparando com uma necessidade de energia que dificilmente será coberta pelas fontes renováveis atualmente sendo pesquisadas. Embora seja quase unânime na comunidade científica o fato de que a energia nuclear ainda é a melhor opção para a substituição do petróleo na geração de eletricidade, as restrições ambientais a essa solução são cada vez mais fortes.
   É aí que entra o tório, um elemento encontrado na natureza principalmente na forma do mineral bastnaesita. A China provavelmente gostou das noticias, já que possui mais da metade das reservas mundiais de tório. O Brasil possui apenas 1%, com o tório, juntamente com o urânio, compondo o mineral conhecido como terras raras.
  A empresa norte-americana DBI anunciou que está na fase final de desenvolvimento de um reator de tório - o coroamento de um esforço de pesquisas que já dura 30 anos. O Brasil já teve um grupo de pesquisadores tentando construir um reator de tório, mas as pesquisas foram encerradas quando o país assinou com a Alemanha um convênio nuclear que deveria resultar na construção de 10 usinas nucleares.
  "Há décadas, os cientistas ao redor do globo têm reconhecido a utilidade do tório como combustível, mas a tecnologia e a economicidade para fazer uma transição para o tório não existiam", disse Hector DAuvergne, fundador da DBI. "Hoje nós estamos no limiar do desenvolvimento de um reator onde o tório poderá não apenas substituir gradualmente os combustíveis fósseis como a fonte de energia mundial, mas também a própria energia nuclear."
  Embora também seja radioativo - estando muito longe das fontes alternativas de energia realmente limpas - o tório produz menos danos do que o urânio. As maiores vantagens, segundo os cientistas, estão nas possibilidades de se reduzir a toxicidade dos resíduos das usinas e a maior simplicidade do ciclo do combustível nuclear.

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